Secagem e cura de refratários
Consiste no aquecimento controlado de revestimentos refratários, através do método da convecção forçada, promovendo menores diferenças de temperatura e uma troca térmica mais eficiente.
Para isso são usados queimadores a gás de alta velocidade operando com grande excesso de ar. Adaptados a painéis de controle e segurança garantindo a confiabilidade total
do processo.
A remoção da umidade de refratários é o principal problema do aquecimento destas unidades. Ocorre em duas etapas. A partir da temperatura ambiente, há a remoção da água de formação do refratário (água livre), sendo que a temperatura crítica ocorre entre 100ºC
e 150ºC, quando a maior parte de água do refratário é extraída.
A temperatura final de remoção total da água
depende fundamentalmente do tipo de
refratário e da espessura de revestimento.
A partir dos 450ºC até os 650ºC, ocorre
a remoção da água de combinação
(água de cristalização).
Durante toda a fase de secagem, a taxa de aquecimento é importante para evitar danos ao refratário, principalmente nos refratários densos, os quais possuem baixa porosidade
e os caminhos para remoção da água são restritos.
Caso uma velocidade de aquecimento maior que a programada seja aplicada, a água contida no refratário terá uma alta pressão
de vapor e os capilares do refratário poderão não ser suficientes para sua emigração, acarretando explosões no revestimento
com formação de trincas e até mesmo perda de material, diminuindo a espessura e veda
do refratário.